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05/06/2013
"As pensões não são um contrato"?!
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13/08/2012
03/08/2012
Cratinices
01/05/2012
Ai de quem pergunte porquê...
Não perceberam que primeiro empobreceram-nos até ao ponto de quase todos nós precisarmos de ajuda, agora vêm explicar ao povo que afinal são tão bonzinhos que estão a ajudar um quarto dos portugueses, permitindo-lhes que lhes seja reconhecida a sua situação de pobreza ao dar-lhes a possibilidade de não pagar a taxa para tere direito à saúde! E onde está o dinheiro que lhes foi sonegado e que é preciso para manter uma condição de vida que não os leve a ter necessidade de recorrer ao não pagamento da taxa?
Não perceberam que a "esmola" com que eles se congratulam por dar ao povo não é nem a milionésima parte daquilo que lhes está a ser roubado não para benefício do país e dos portugueses mas sim para remediar os "buracos nos bolsos de um bando de amigos"?
06/04/2012
Sin noticias de Islandia. Por qué?
- 2009. Las protestas ciudadanas frente al parlamento logran que se co enve oquen elecciones anticipadas y provocan la dimisión del Primer Ministro, y de todo su gobierno en bloque. Continúa la pésima situación económica del país. Mediante una ley se propone la devolución de la deuda a GB y Holanda mediante el pago de 3.500 millones de euros, suma que pagarán todos las famílias islandesas mensualmente durante los próximos 15 años al 5,5% de interés.
01/04/2012
10/12/2011
24/11/2011
Hoje é (foi) o dia... e, de hoje para a frente, serão todos os dias
- enquanto os "srs que nos desgovernam" não perceberem que o problema do país não é um problema de trabalho, mas sim de gestão;
- enquanto os srs que nos desgovernam" não perceberem que são eles que destroem o país colocando nos postos chave os amigos que nada percebem de gestão mas que têm bolsos largos prontos a encher.
15/10/2011
12/04/2011
01/04/2011
A 3ª Guerra Mundial está aí. Só diferem as armas, a intenção é a mesma.
15/03/2011
É a pequenez dos homens que nos governam
11/03/2011
Nós?!... nós descendemos dos que ficaram por aqui...
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(estes foram dos que vieram, ficaram... e ainda hoje se sentem)
15/09/2010
O sonho dos nossos donos... e o nosso pesadelo.
Alguém vê a diferença entre o sonho americano e o português?
A educação será mesmo uma meta desta gentinha?
09/01/2010
E depois falem-me de mérito, de incentivo, de vontade de dar mais à escola...
Foram, nuns casos, os equívocos, noutros, as pressas, ainda noutros, a falta de orientações concretas e atempadas. Tudo isto, associado às prepotências de avaliadores e directores, fez com esta avaliação se transformasse numa opereta de mau gosto só aplaudida pelos encenadores e pelos coreógrafos.
Eu que sou de desporto, nunca consegui perceber como é que as regras variam a meio de um campeonato, de como é que se vão inventando regras à medida que o jogo vai decorrendo e, de como é que a minutos do apito final os árbitros ainda nos vêm dizer que falta aplicar algumas regras.
E eu que sou de educação física sei que há diferenças entre uma coisa chamada desporto e outra chamada jogos tradicionais e/ou populares. E essa diferença é enorme. E é essa grande diferença que faz a diferença naquilo que nos está a acontecer com esta avaliação. Estamos a fazer jogos tradicionais numa coisa que é um campeonato desportivo.
Para quem não sabe, a diferença que separa estas duas matérias é a sua forma de regulamentação. No desporto, todas as modalidades se jogam com as mesmas regras em todo o mundo. Nos jogos tradicionais, para um mesmo jogo, as regras variam de país para país, "da minha rua para a tua rua". E é este o grande problema desta avaliação, cada um joga com as regras da sua rua para depois ser comparado no campeonato do “mundo” inteiro.
Num dia, por coincidência, o mesmo em que o “outro” brindou a assembleia com um par de cornos, mostrando a todos a idoneidade dos nossos “eleitos”, tive que estar numa “acção” sobre classificação (está entre aspas porque uma acção com a importância desta se resumiu a uma informação de 4 horas). Quer isto dizer que esta “acção” que deveria constituir um dos preliminares deste processo, é a parte final do dito.
E depois falem-me de coerência, de boa gestão, de boas práticas, de coisas pensadas com tempo.
Nessa acção, para além de ter tido a certeza da importância e necessidade do cumprimento de muitos itens que eu vinha defendendo como obrigatórios e imprescindíveis, de acordo com a legislação em vigor, e que não existem na maioria das escolas/agrupamentos, fiquei a saber como se iria processar a dita classificação, isto é, a transformação de uma dita avaliação de desempenho num processo de seriação de professores.
Para começar, a formadora informou-nos de coisas, pelas quais me consideram louca quando chamo a atenção para a sua não existência, tais como as que se seguem. Para qualquer “evidência” pedida teria que haver instrumentos de análise e respectivos critérios de êxito, o que implica que toda aquela gente que andou a pedir “portafolhas” com tudo e mais alguma coisa, teria que ter uma folha de análise com os respectivos critérios definidos e bem expressos e divulgados a toda a comunidade, assim como o respectivo registo avaliativo para cada uma das evidências pedidas. Que eu saiba, da minha escola e das escolas de colegas com quem falei, nada disto existe e quando existe consta de umas generalidades, onde a apresentação, a quantidade e outros itens semelhantes são os factores a ter em conta. Teria que haver, estabelecidos em tempo útil, critérios de diferenciação, para o caso dos Exc e MB excederem as quotas, poder haver um desempate criterioso. Também, todos os itens do director teriam que ter indicadores e critérios de êxito bem definidos e divulgados a todos que permitissem a diferenciação. Por exemplo, teria que haver uma definição do que era o empenho e de como se diferenciava, assim como de todos os outros parâmetros. Um dos exemplos que deu foi: aula de substituição – deu a aula, cumpriu o serviço; deu a aula, elaborou uma ficha de revisão, falando do que fez, do que ficou por fazer, das dúvidas que ficaram nos alunos, etc - cumpriu mais do que apenas o serviço, (claro que isto é quase impossível de realizar porque não faríamos mais nada do que andar com um bloco para registo de tudo e mais alguma coisa), mas foi o exemplo que deu para mostrar que as coisas não deviam ser feitas a olhómetro, como aconteceu em quase todo o lado, por não haver indicadores, especialmente no que diz respeito à avaliação dos directores, que permitissem medir a diferença (pelo que ouvi, raros teriam indicadores para os seus parâmetros).
Cingindo-me, nesta breve mostra de como tudo isto não passou de folclore, vou falar apenas das indicações para a avaliação do director que a foi a que aconteceu para a maioria de nós.
Como eu defendia e a maioria dos directores (e mesmo o ME) não queria aceitar como legal, no ponto A1, respeitante à assiduidade, todos teriam que ter Excelente (10). A não ser que se tivesse sido suspenso, preso ou tivesse faltas injustificadas, todos estavam dentro da lei e não poderiam ser prejudicados desde que não tivessem ultrapassado os limites previstos na legislação. A lei, especialmente quando essa lei é geral, não pode conduzir a penalizações determinadas em leis “menores”.
Punha-se então o caso do ponto A2 – o empenho. E era aqui que teria que ser feita a compensação à assiduidade, foi esta a sugestão da formadora para não sobrecarregar a Comissão de Avaliação com a escolha dos “premiados com o mérito”. E foi aqui que muitos directores (como o meu) resolveram utilizar o factor de compensação, dando regulares e insuficientes para compensar os excelentes do A1. A maioria sem critérios estabelecidos, sem indicadores que fizessem a diferença.
E como o A valia a dobrar também foram compensando “porifora”.
Só que este problema só se punha com a possibilidade dos Exc e dos MB.
Poucos foram os que não perceberam que não tinham que fazer compensações porque se não havia aulas assistidas (para a maioria), não tinham mais do que dar a notação que cada um valia, sabendo de antemão que todos teriam Bom. E houve Bons com 8 e com 9 em algumas escolas demonstrando o real valor das profissionais. E houve outras em que as pessoas foram avaliadas com as compensações tendo que ter notações “negativas” mesmo que não as merecessem para compensar a assiduidade.
E depois falem-me de mérito, de incentivo, de vontade de dar mais à escola.
Estes foram alguns dos problemas desta avaliação que por si só a tornou uma fantochada.
Mas isto agrava-se quando ficamos a saber que a primeira coisa que o director tem que fazer, quando inicia o processo de classificação on line, é “parametrizar a ficha”, isto é, abrir as fichas e transformá-las de acordo com a escola. Por exemplo, não vai avaliar o A5, assinala-o e esse campo passa a “não aplicável” e desaparece da ficha, ou pode alterar o texto de um parâmetro, ou acrescentar um parâmetro, etc.
Vocês sabem quais os parâmetros (e em que moldes) em que os vossos directores vos avaliaram? Eu, até hoje, continuo a não saber. Não faço a mínima ideia…
Depois da parametrização o director inscrevia em cada professor a sua condição de avaliado: coordenador, avaliador, avaliado, com aulas assistidas, sem aulas assistidas, etc. Conforme a “condição” do professor assim se abriam ou fechavam campos de classificação.
Para além disto, como explicou a formadora, o avaliador apenas tem que inscrever, no parâmetro, a avaliação qualitativa atribuída ao professor. Explicou mais, explicou que automaticamente o programa assume essa avaliação pelo valor máximo. Por isso me tem feito tanta confusão algumas notações que foram aparecendo aí pela blogosfera, nomeadamente umas que davam resultados até às milésimas.
Tanto quanto sei, também os avaliadores de aulas assistidas entraram nesta brincadeira das compensações para não criar problemas à comissão. Em cada “categoria” foram determinadas, a priori, as pessoas que iriam ter mérito e depois as avaliações/classificações foram atribuídas de acordo com essa determinação. Isto passou-se numa escola onde todos tiveram, obrigatoriamente, aulas observadas nos 2 anos (a titulo experimental, foi o que foi dito e decidido em CP). Só que "este a título experimental" foi obrigatório e teve resultados! Resultados que diferenciam! Resultados que vão contar para a carreira! Resultados que colocam em cheque as quotas porque muitos professores se sentiram prejudicados porque comparativamente, dentro dos grupos, as diferentes categorias em resultado das compensações viram o seu trabalho não valorizado nuns casos e sobrevalorizado noutros.
E depois falem-me de mérito, de incentivo, de vontade de dar mais à escola.
E nem vos conto o meu caso e o caso da minha escola porque nem vale a pena!
12/09/2009
Palhaço rico, palhaço pobre
Já aqui disse, e reafirmo, que a diferença salarial entre os professores no início e no final da carreira é obscena. Agora, é a própria OCDE quem o afirma: aqueles que nem carreita têm são os que ganham menos, enquanto que os que têm um lugar assegurado são, precisamente, os que ganham mais.
A impressão que dá é que houve alguém que comeu tudo, e para os outros já não sobrou nada. E se me vierem com a treta da solidariedade intergeracional, fico à espera que o exemplo venha de cima.
O documento foi elaborado com base em dados estatísticos que vão até 2007.
28/08/2009
Mais valia reprovar
A abertura da escola pública a todos afastou dela as classes de maiores posses. Isto acabou por transformá-la num factor de exclusão social
O governo apresentou esta semana os números relativos às taxas de insucesso escolar em 2008/2009. Segundo os jornais, a retenção - vulgo "reprovação" - diminuiu quase para metade nos últimos quatro anos, cifrando-se agora em 7,7% no básico e em 18% no secundário. Para o primeiro-ministro, aqueles que consideram que estes resultados são um produto do facilitismo estão a insultar os professores, os alunos e as suas famílias. No entanto, os próprios professores, os alunos e as suas famílias não terão qualquer dificuldade em reconhecer que esse mesmo facilitismo se instalou, paulatinamente, no nosso sistema de ensino.
O sucesso de um sistema educativo mede-se por testes internacionais que permitem a comparação entre diferentes sistemas, e não pela diminuição das taxas de reprovação. A associação do sucesso escolar à mera passagem de ano é apenas um dos muitos reflexos da ideologia que fez passar a escola de um lugar para aprender num instrumento de inclusão social. É da mais elementar honestidade admitir que a origem desta ideologia é o pensamento da esquerda e uma visão irreflectida das implicações do ideal de igualdade. No entanto, o sucesso da ideologia da escola inclusiva foi tal que ela se tornou politicamente transversal. Um dos principais responsáveis pela sua propagação no nosso sistema de ensino foi Roberto Carneiro, um político da direita conservadora e que ainda ontem veio, sem surpresa, aplaudir publicamente os resultados apresentados pelo governo.
Porém, mais cedo ou mais tarde teremos de nos confrontar com a realidade: na situação a que as políticas da escola inclusiva conduziram o sistema educativo, ele deixou de ser um trampolim para os desfavorecidos pela lotaria social. Pelo contrário, a inclusividade da escola levou as classes altas e médias a trocar o sistema público pelo privado ao nível da educação pré-universitária. O resultado final deste processo é um típico efeito perverso: a transformação da escola pública, que pretendia promover a inclusão, num factor de exclusão social.
Professor de Teoria Política
11/03/2009
Sintam o nó na garganta...
Um dia o filho pergunta ao pai:
"Papá, vens correr comigo a maratona?"
O pai responde que sim, e ambos correm a primeira maratona juntos.
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Um outro dia, volta a perguntar ao pai se quer voltar a correr a maratona com ele, ao que o pai responde novamente que sim.Correm novamente os dois.
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Certo dia, o filho pergunta ao pai: "papá, queres correr comigo o Ironman?(O Ironman é o mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42 )E o pai diz que sim.Isto é tudo muito simples...até que se vejam estas imagens...fantástico!
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(recebido por mail)
10/03/2009
Lá como cá
Foi o que a imprensa noticiou recentemente, informando sobre o recente Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC). É o segundo ano consecutivo em que o MEC registra a redução. Em 2007, formaram-se 4,5% a menos que em 2006 e 9,3% a menos que em 2005. As áreas mais atingidas foram Letras, Geografia, Química e Filosofia. Outra informação do MEC é que existem, pelo menos, 300 mil professores ministrando aula em áreas que não são as de formação.
Os dados comprovam o que há muito se vê e se sente na sociedade brasileira: professor trabalha muito e ganha muito pouco. Quem quer viver essa situação? O retorno é desproporcional ao empenho necessário à rotina de trabalho. Não há tempo hábil para o aprimoramento do ofício, para o planejamento das aulas.
Esse sofrimento atinge a tantas pessoas que ficou comum. Virou até piada. O humorista cearense Chico Anysio nos fez dar boas gargalhadas quando seu personagem televisivo, professor Raimundo, ralhava com seus alunos pela falta de interesse quanto aos estudos, e, pelo baixo salário que recebia. Risadas à parte, o professor merece respeito.
A educação é o setor mais importante de um governo. Por meio dela, saem os empregadores e os empregados. A economia é movimentada. Dá-se vida à sociedade. A garantia do piso salarial nacional aos professores é um início, a revisão do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração é um avanço. Precisamos priorizar a capacitação do Magistério. E, ainda, acelerar a melhoria das condições de trabalho e remuneração para que ele se transforme em profissão almejada pela juventude. A qualidade da educação no Brasil depende disso.
ARTUR BRUNO
Deputado estadual PT/CE
abruno@al.ce.gov.br