29/06/2007

Para pensar, repensar ... e passar

.
http://citadino.blogspot.com/2007/06/scrates-um-curto-passo-entre-o-neo.html
.

Tenham uma atenção especial à última parte.
.

Educação em Portugal



Para mim, chega.

26/06/2007

E assim se explica...

.
.
E assim se explicam tantos relatórios que "lhes" chegam sempre nos momentos mais oportunos, como aconteceu hoje (por acaso?!) numa área que não é da educação (
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=41807), mas que nos faz lembrar o que tem sucedido, sempre muito oportunamente, ao longo destes dois últimos anos, na área que nos diz respeito.
.
E assim se explicam uma série de "medidas" que estão a ser tiradas... desculpem, que estão a ser implementadas...
E assim se explica a chuva de computadores que de repente desabou sobre professores e estudantes...
E assim se explicam as "novas oportunidades" sem conhecimentos curriculares que suportem os diplomas que daí advirão...
E assim se explica a diminuição do substracto cultural do que se pretende apreendido nas escolas...
E assim se explica a tentativa continuada de privatização das escolas...
E assim se explica...
.
Se lermos com atenção o que nos diz este 1º capítulo de um livro intitulado: "Educação ou Armadilha Pedagógica"*, perceberemos a fundamentação das políticas que nos têm "caído" em cima nestes últimos tempos e compreenderemos aquilo com que temos que lutar..
.
Nota: clicar nas imagens para que ampliem e possibilitem a leitura do texto
.

...

...


...

...
...
...
...
.
.
"Deste modo se entende ainda porque razão se não avança para um Sistema Educativo no qual uma formação escolar exigente em termos científicos e culturais constitua a base de uma competente formação tecnico-profissional. Dele resultariam, por certo, uma sociedade mais humanizada e um país mais progressivo. Nele se formariam melhores cidadãos, melhores técnicos e melhores profissionais. Mas, aparentemente, com três defeitos inadmissíveis: seriam cultos, menos consumistas e mais reivindicativos..."
.
Educação ou Armadilha Pedagógica, Manuel Madaleno, com prefácio de Pedro Barroso - papiroeditora, maio 2006
.
.

09/06/2007

A ministra eduquesa

Já por mais de uma vez afirmei que nunca nenhum outro ministro da educação esteve tão claramente ao lado do pensamento pós-modernaço das teorias vulgarmente associadas ao “eduquês” (seja lá o que isso for). Infelizmente, numa cobarde demonstração de renúncia ao debate livre de preconceitos, os meus fascinantes colegas de trabalho que obtêm orgasmos intelectuais à custa da leitura de imbecilidades que deveriam fazer corar de vergonha qualquer relapso mental, nunca tiveram um assomo de dignidade para dizer o que quer que fosse — e não é na internet que o farão, com certeza.

O facto é que tenho aqui em casa, por manifesta falta de lembrança de o usar como fonte de combustível no fogão de sala, um daqueles livrinhos típicos do “pensamento” eduquês: “Projecto Educativo”, de A. Carvalho e F. Diogo, edições Afrontamento, com o altíssmo patrocínio do Miistério da Educação, na altura liderado por alguém que, se tivesse polegar oponível, teria sido um excelente escritor de historinhas.

Reza assim:

“A evolução, nos últimos anos, do Estado-Providência para um Estado que se anuncia como catalizador das iniciativas locais conduz a uma cada vez maior transformação da concepção escola. Do núcleo professor-aluno passa-se a um espaço comunitário, envolvendo todos os actores que nela interaccionam. De sistema fechado passa-se ao conceito de comunidade educativa onde muros e fronteiras se esbatem, ligadas a outras comunidades (familiares, recreativas, económicas, etc.). (…) Esta visão de uma escola de interesse público é compatível com uma concepção de escola que tem como função participar no alargamento e aprofundamento da educação fundamental, não ignorando a sua relação com a comunidade envolvente que será também agente educativo.”

Ora muito bem. Traga-se lá a comunidade para dentro da Escola e institua-se o Encarregado de Educação como “agente de ensino”: passa ele a avaliar os professores.

Mas vem isto a propósito das palavras da senhora ministra, hoje, à TSF:

Para Maria de Lurdes Rodrigues a transferência de competências de matérias de educação para as autarquias vai permitir fazer mais e melhor, conseguido melhor qualidade.

A governante acrescentou que é sempre possível efectuar a transferência do pessoal docente se for essa a forma de conseguir «uma educação de melhor qualidade e mais eficiente». No que respeita à possibilidade dos professores do Ensino Básico serem também transferidos para as autarquias, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu que esta é uma possibilidade que não está a ser equacionada nesta altura.


Digam lá agora se há ministra mais neoliberal e mais eduquesa do que esta.

07/06/2007

Computadores a 150 euros?

Humm… vejamos:

Para os professores, o preço do pc é de 150 euros. Mas com o pc vem um apêndice que, pelos vistos, é obrigatório: uma chamativa ligação à net 5 euros inferior ao preço de mercado, durante três anos (36 meses). O preço de mercado anda à volta dos 34,99 euros (vantagens da concorrência tresloucada e desleal dos nossos múltiplos operadores). Donde, temos 30 euros durante 36 meses (1080 euros) mais 150 de entrada. Total: 1230 euros, por um pc que, segundo os próprios fabricantes, custaria, a preços de mercado, 800 euros.

Ok, ok, só na internet já se recupera o gasto. Mas se do ponto de vista do comprador o negócio até nem é mau , ainda que não seja grande coisa (as características técnicas vão ser objecto de piada entre os técnicos de informática: “olha, lá vem mais um prof com um daqueles computadores rafeiros”), já do ponto de vista do Estado não deixa de ser um fantástico golpe publicitário: afinal, as mensalidades da net acabam todas nas mãos da PT. Ou não?

O passo seguinte é a distribuição de senhas para a sopa dos pobres.

Já agora: e posso comprar sem IVA? Sem factura, assim por baixo da mesa? Humm? Poupava mais uns quinze euritos. Já dava para pagar a gasolina de amanhã.

05/06/2007

Rebuçados

http://www.eescola.pt/

03/06/2007

Concurso para professor titular

...

.
.
.
Bolas!
.
A mim parece-me tudo ilegal!!!!
E não é por ter sido legislado que passa a ser mais legal!!!
.
.
Estamos a ser (re)avaliados de acordo com uma ilegal retroactividade, ainda para mais selectiva :

.
· em função de factos pelos quais já fomos avaliados e que superámos, de acordo com outros padrões de avaliação;
.
· por cargos que aceitámos ou não em detrimento de outros que agora não são contabilizados;
.
· em tarefas/cargos que dividimos, fazendo rotação anual da sua distribuição, para que houvesse uma contribuição efectiva de todos os professores, o que fez com que em departamentos com muitos elementos nem todos tivessem tido oportunidade de exercer esses cargos;
.
· porque desenvolvemos actividades, clubes e projectos ou outros, que dinamizam a escola, envolvem os alunos, (mas parece que no entender destes srs não servem para nada) e que só caberiam no horário se preteríssemos outras funções;
.
· por faltas que foram descontadas nas férias e pelas quais cumprimos serviço efectivo;
.
· por termos estado doentes, ou termos tido familiares, a cargo, doentes.
.
.
Estamos a ser avaliados numa profissão cujo conteúdo profissional é ser professor, isto é, dar aulas e desenvolver trabalho com alunos, mas onde apenas é contabilizado um item referente a esse conteúdo profissional. Todos os outros pontos vão para a capacidade de manutenção de uma estrutura burocrática, cada vez mais complexa, em resultado das determinações do ME, mas da qual apenas são contabilizados alguns patamares, criando desigualdades mesmo entre quem desempenhou cargos reconhecidos na tal "hierarquia".
.
Estamos a ser avaliados num período de congelamento de progressão na carreira, que impediu muitos colegas de acederem ao escalão necessário para concorrerem, embora neste momento, se tivessem ascendido, já se encontrassem quase a meio do período temporal destinado ao escalão em que deveriam estar e assim poder concorrer em igualdade de circunstâncias com os outros.
.
Estamos a ser avaliados para aceder a uma categoria em que se manterá o conteúdo funcional existente, dentro do mesmo padrão de distribuição de serviço vs horas de trabalho, e ao qual será acrescentado uma enorme amálgama de novos itens extravasando a possibilidade de encaixe naquele padrão.
.
Estamos a ser avaliados para aceder a um posto (?) cargo (?) dentro de uma categoria que não irá alterar em absolutamente nada, no que diz respeito a estatuto ou remuneração, a situação na carreira de nenhum professor que a ela aceda … antes pelo contrário.
.
Estamos a ser avaliados, de acordo com o que fizeram crer à opinião pública, para progredirmos na carreira, para desempenharmos funções de coordenação e avaliação de outros, portanto, na gíria, para sermos chefes!
.
.
O que não explicaram publicamente é que:
.
· não é para sermos chefes de nada, porque não é essa a função de um coordenador;
.
· não é para desempenharmos outras funções, mas sim para desempenharmos as mesmas funções acumulando outras, dentro do mesmo horário de trabalho;
.
· não é para promoverem ninguém, porque ninguém será promovido a nada… continuaremos todos a sermos o que éramos, não fosse aquele “titular” a seguir a professor;
.
· desta “promoção” não advirão “proventos económicos”, como todos parecem pensar, já que continuaremos a receber exactamente o mesmo, e que, pelo contrário, o nosso vencimento diminuirá já que, acrescentando conteúdos funcionais aos existentes, o trabalho aumenta e o vencimento não;
.
· muitos professores, que optaram por trabalhar em clubes, projectos, apoios aos alunos, em detrimento de outros cargos (sendo actividades lectivas não poderiam exceder as horas previstas, por não podermos ter horas extrordinárias)especialmente se isso aconteceu nestes últimos 7 anos (período que aleatoriamente escolheram para ser avaliado), não têm direito a “progredir”, embora até possam ser dos melhores;
.
· que não estão dar igualdade de oportunidades a todos, já que excluíram da possível “lista de candidatos”: os que estão "congelados no limbo”; os que estão doentes, neste momento, ou que estão doentes mas podem exercer determinadas funções dentro da escola; os que estão a trabalhar, desde sempre, no ensino especial em escolas de JI e escolas do 1º ciclo de agrupamentos horizontais; os que não têm licenciatura (?! - não há discriminação no ECD, mas passou a ahaver no documento da DGRHE - afinal quem manda?)
.
.

O que não explicaram é que este subterfúgio legal, introduzido no ECD, não passa de uma introdução dos objectivos do PRACE nas escolas, para que desta forma se consigam aplicar os critérios do SIADAP, utilizando colegas que desempenham exactamente as mesmas funções para o fazer.
.
O que não explicaram é que esta “titularidade” imposta aos professores não passa de uma manigância economicista que não tem nada a ver com a melhoria do conteúdo e/ou resultados do sistema de ensino.
.

Para mim, quase tudo o que se prende com a forma e com o conteúdo deste concurso parece-me poder ser alvo de contestação constitucional, por isso considero premente a colocação da questão no Tribunal Constitucional, para além da sujeição que foi feita à apreciação do Provedor de Justiça.
Creio que é imperativo que isso aconteça.
.
Não esqueço, na forma, o modo como o aviso de abertura foi feito e as vagas foram “divulgadas”, deslocando para os júris locais a sua publicitação através de aviso internos. Para mim, isto não passa de mais uma ilegalidade!!!
.
Bolas! Trata-se de um concurso nacional! Deveria estar tudo bem explícito em DR!

.

PS: Acrescento uma nota recebida de uma colega: "Os "Cacifos" são ilegais, uma vez que a legislação diz que o Aviso é publicitado nas DREs e que do Aviso constarão as vagas".

02/06/2007

Que Escola queremos?

Não sou um adepto das ciências da educação, embora não as renegue; insurjo-me contra o eduquês por convicção intelectual, embora isso me custe alguns amargos de boca e algumas acusações de "fascista" e "conservador".

O "eduquês" não existe, como se sabe. Não sei se Marçal Grilo tinha ou não alvos políticos quando acusou os professores de falarem em "eduquês". A expressão popularizou-se e serve, hoje, para designar um certo abastardamento das ciências da educação, do ensino, da actividade docente.

O meu único objectivo ao atacar o eduquês é discutir a Escola que queremos para a nossa sociedade. Pessoalmente, quero uma Escola Inclusiva, uma Escola efectivamente gratuita e uma Escola com qualidade. Ora, isso parece-me impossível quando, cada vez mais, as escolas não dispõem de meios financeiros (e ainda bem que não dispõem de autonomia financeira...), quando as escolas leccionam disciplinas de utilidade mais que duvidosa (Área de Projecto, Estudo Acompanhado, etc) e quando as escolas são, por tendência natural, lugares onde os mais pobres, os que têm mais dificuldades em aceder à cultura e os deficientes são profundamente marginalizados, estabelecendo-se um "currículo oculto", como diria Bernstein, que os exclui.

Grande parte das teorias pedagógicas são uma trampa - e por isso me insurjo contra elas. São aquelas que designo por "eduquês". Enfio nesse saco coisas como a pedagogia do projecto que, sendo interessante, me parece um delírio face às condições materiais (das nossas escolas) e profissionais (dos nossos docentes).

Quando surgiu o célebre 115-A/98, afirmei na Assembleia Constituinte da minha escola, da qual fazia parte, que estava aberta a porta para a autonomia das escolas. Mas ninguém na altura parecia muito preocupado com o assunto. Hoje percebemos melhor o que é a autonomia das escolas: autonomia pedagógica e financeira, com liberdade total para as escolas escolherem os seus projectos educativos (ao sabor de interesses locais, leia-se camarários, políticos, empresariais) e em função deles escolherem também os seus professores, com os correlativos constrangimentos financeiros que daí advêm, graças à "autonomia", e que levarão necessariamente à dispensa de professores efectivos. Li os normativos legais associados ao PRACE e ao SIADAP e articulei isso com o ECD, tendo chegado à conclusão que a maior parte dos nossos colegas ainda não terá interiorizado a gravidade da situação profissional dos docentes e as implicações para o futuro (qual futuro?) da escola pública.

Na internet, os blogues estão dominados por uma ortodoxia do pensamento, em que as colagens -- e porque não, os interesses -- políticos são excessivamente evidentes. Existem óbvias referências de muita qualidade, mas não seria de bom tom nomeá-las, pois a indicação de uns implicaria a omissão de outros, o que poderia ser injusto. Mas isso não me impedirá de olhar para o livrinho em que Nuno Crato faz um diagnóstico e dizer: "tem razão", mesmo sabendo que o livro é simplista e redutor. Da mesma forma que olho para as entrevistas que Nuno Crato dá e nas quais aponta as "soluções" e às quais só posso responder "não tem razão".

As soluções propostas pelo Nuno Crato não me agradam, como é óbvio . Mas quando ataco o eduquês, imediatamente me conotam com as ideias dele, sendo vulgar os bloguistas me tratarem com alguma antipatia. É que Nuno Crato fez um diagnóstico da situação que não é desprezível: excesso de voluntarismo e experimentalismo em educação, uso de máquinas de calcular desde tenra idade, perda de hábitos e trabalho, visão do estudo como "prazer" e não como "trabalho". Eu, que estudei música até um nível superior, lembro-me bem da exigência, do trabalho, do espírito de sacrifício que eram necessários para, diariamente, estudar 2 ou 3 horas de instrumento, história da música, composição, formação musical ("solfejo"). Mais a "escola" propriamente dita.

O que falha na blogosfera é que as críticas ao Nuno Crato -- e, consequentemente, as críticas a uma política educativa orientada para a elitização, para a privatização, para o desmantelamento de uma escola aberta a todos -- são inconsequentes, pueris, falaciosas. Facilmente desmontáveis. Se Nuno Crato está correcto quanto ao diagnóstico mas errado quanto às soluções, porque não aceitá-lo? Arrumá-lo para um canto como argumento de ser "de direita", "conservador" ou, simplesmente, "uma besta" não esgota o assunto e enquadra-se na tal ortodoxia do pensamento em que, tal como George Bush, "quem não está por mim é contra mim". E isso é errado, pois denota falta de espírito democrático, falta de honestidade intelectual, falta de disponibilidade cívica para nos entregarmos a um debate em que as posições iniciais dos interlocutores sofrem efectivamente alterações se a tal forem conduzidos pelos outros interlocutores. Mas o "debate" na internet não o chega a ser: cada um apresenta umas ideias e dali não sai, dali ninguém o tira. Todas as opiniões formuladas são postulados inamovíveis, dogmáticos, pelo que a discussão se torna evidentemente inútil e inconsequente.

Seguramente não me deixarei vergar por nenhuma das ortodoxias dominantes, ainda que de quando em vez me chamem fascista ou comunista. De um certo ponto de vista, ambos são insultos; ou elogios.

01/06/2007

Greve - números e expressão

...

'Greve' - Lasar Segall, 1956

.
.
Os números podem não ter sido os esperados pela CGTP.
As percentagens emitidas pelo governo podem ter sido as esperadas pelos governantes. Tendo em conta as directivas emanadas para a contabilização de aderentes e respectivas percentagens, no caso dos professores, o que poderá indiciar directivas semelhantes em muitos dos locais com flexibilidade de horários (e não são tão poucos como isso), não seria de esperar outros números.
.
(Lembremo-nos que, ainda não há muito tempo, "eles" não deram pela presença de mais de 100.000 pessoas nas ruas!!!)
.
Não sei dizer se os números constituíram um "número" que contentasse a CGTP, ou se constituíram um "número" que tenha feito sorrir o governo.
.
O que sei é que durante toda a semana, anterior à greve, o governo e respectivos ministérios, se desdobraram em tentativas de intimidação e de coacção dos trabalhadores, através dos mais diferentes meios.
.
O que eu sei é que o governo mobilizou 6 governantes para passarem o dia a intervir, nos OCS mais mediáticos, garantindo que a greve não estava a ter adesão, que os serviços se encontravam todos em funcionamento, que o país vivia um clima de tranquilidade, chegando ao ponto, de ao fim do dia, fazer coincidir a hora da conferência de imprensa com a da CGTP (facto que não é inédito nos anais deste governo).
.
O que eu sei é que Vieira da Silva se sentiu na obrigação de, a partir de Bruxelas, vir garantir que Lisboa vivia uma situação de "tranquilidade".
.
O que eu sei é que até a "nossa" Ministra que há muito se mantinha calada veio à ribalta com o regaço cheio de novas medidas!
.
Se a greve não teria ou não teve importância, se foram poucos os aderentes, se não influiu de modo nenhum na dinâmica do país, porquê e para quê toda esta azáfama?
.
Se a greve não iria ter expressão porque é que demoraram quase tanto tempo a preparar o “contra-ataque”, como a CGTP a preparar a greve?
.
Se a greve não teve expressão porque é que passaram o dia a tentar diluir e limpar os possíveis danos?

.
.