23/12/2008

A todos um Bom Natal

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13/12/2008

Górgonas de hoje

ou avaliação, a que te destinas?

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(Só encontrei o retrato de Medusa mas o que fazia jeito, neste texto, era o de Esteno)
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Foi-lhe detectado cancro da mama nos últimos exames de rotina. Está mesmo no início. São ainda (!), e apenas (!), 3 pequenos nódulos. Parecem existir só por si, não ter qualquer ramificação, não ter qualquer ligação entre si. No entanto existem… estão lá… são cancro. E têm que ser removidos rapidamente, porque cada dia que passa é um dia em que o risco aumenta.

Há 15 dias estava em aula, aula de 90 minutos e como boa professora tinha desligado o telemóvel. Durante essa aula ligaram 16 vezes. Quando acabou a aula e viu as chamadas ligou para o número de onde tinham ligado tantas vezes. Apesar de não o conhecer, tanta insistência não devia ser engano. Era do IPO, mas já era tarde! Como não tinha atendido, tinham passado à frente e tinha perdido a oportunidade de uma vaga para a operação que tanto ansiava.

Informou os alunos da sua situação e não voltou a desligar o telefone. Esta 4ª feira, ligaram-lhe. Era do mesmo número. Pediu autorização à turma e atendeu. Tinha uma vaga para 6ª feira mas precisavam que chegasse lá, no máximo, em 45 minutos, para que pudessem proceder aos exames necessários para a preparação da operação.

Ia a mais de 20 minutos do 2º tempo de aula. Explicou a situação aos alunos, pediu-lhes que arrumassem os materiais e acompanhou-os ao espaço aberto (espaço onde alguns professores prestam apoio aos alunos sem aulas) e “entregou-os” aos colegas que aí se encontravam.

No regresso, a caminho da saída, encontrou a PCE (que sabia do seu estado de saúde) e pô-la a par do telefonema e da solução encontrada.

Para seu espanto ouviu a resposta simultaneamente mais desumana e sarcástica que se pode ouvir numa situação desta:

“Porque não pediste a F… que fosse para a sala, em vez de levares os alunos para o espaço aberto? Assim vais ser penalizada na avaliação!”

No dia seguinte, apenas por confirmação, perguntou à PCE quantos tempos, relativos à aula que não tinha terminado, justificava.

“Saíste mais cedo, não terminaste a aula, portanto tens que justificar os 2 tempos!”


Nem vale a pena comentar a atitude desta PCE, semelhante a muitas “atitudes que andam por aí”. Atitudes, estas, que têm sido cultivadas, regadas e acalentadas por este governo, em geral, e por alguns elementos deste governo, em especial.
As pessoas deixaram de existir, para esta gente.
Espero que também não as tenham quando precisarem delas (não é vingança… é, apenas, justiça pelo mal que têm feito a tanta e tanta gente!).
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PS: A minha irmã é forte e não é gente mesquinha como esta que a deita a baixo.
Foi operada hoje (agora já é ontem...), está bem e há de ficar completamente boa!
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06/12/2008

Hoje não me contive e respondi ao e-mail do ME

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Exmos. Senhores (delicadeza a que não tive direito)

Mais uma vez recebo publicidade não solicitada, sobre a forma de um esclarecimento, esclarecimento, esse, não solicitado. Com este são já 6 os e-mails que recebi, no espaço de uma semana, sobre o mesmo assunto.

Como vêem tenho internet e considero que tenho toda a informação necessária à minha disposição para estar completamente informada daquilo que está em jogo.
Não é por nos enviarem e-mails, a toda a hora, que nos convencem da honestidade, da exequibilidade, da importância e da necessidade do modelo que querem impor.

Este último e-mail que transcreve o texto colocado no portal da educação só revela, mais uma vez, a falta de tacto, a falta de gosto e a postura com que o Ministério tem estado nas negociações. É da maior falta de honestidade e de respeito para com os professores terem acabado de aceitar uma negociação e redigirem um texto deste teor, colocarem-no na página do Ministério e enviá-lo a estas horas da noite para casa de todos os professores. Esta atitude só transmite a má-fé com que o Ministério está na resolução do conflito que divide os professores e a tutela.

Segue em anexo artigo 22º do Decreto-Lei nº 7/2004 de 7 de Janeiro, (Transposição da Directiva nº 2000/31/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Junho de 2000 – directiva anti-spam da União Europeia) que regulamenta as “comunicações não solicitadas” que acho aplicar-se a este produto que tentam impingir-nos


Artigo 22.ºComunicações não solicitadas
1 - O envio de mensagens para fins de marketing directo, cuja recepção seja independente de intervenção do destinatário, nomeadamente por via de aparelhos de chamada automática, aparelhos de telecópia ou por correio electrónico, carece de consentimento prévio do destinatário.
2 - Exceptuam-se as mensagens enviadas a pessoas colectivas, ficando, no entanto, aberto aos destinatários o recurso ao sistema de opção negativa.
3 - É também permitido ao fornecedor de um produto ou serviço, no que respeita aos mesmos ou a produtos ou serviços análogos, enviar publicidade não solicitada aos clientes com quem celebrou anteriormente transacções, se ao cliente tiver sido explicitamente oferecida a possibilidade de o recusar por ocasião da transacção realizada e se não implicar para o destinatário dispêndio adicional ao custo do serviço de telecomunicações.
4 - Nos casos previstos nos números anteriores, o destinatário deve ter acesso a meios que lhe permitam a qualquer momento recusar, sem ónus e independentemente de justa causa, o envio dessa publicidade para futuro.
5 - É proibido o envio de correio electrónico para fins de marketing directo, ocultando ou dissimulando a identidade da pessoa em nome de quem é efectuada a comunicação.
6 - Cada comunicação não solicitada deve indicar um endereço e um meio técnico electrónico, de fácil identificação e utilização, que permita ao destinatário do serviço recusar futuras comunicações.
7 - Às entidades que promovam o envio de comunicações publicitárias não solicitadas cuja recepção seja independente da intervenção do destinatário cabe manter, por si ou por organismos que as representem, uma lista actualizada de pessoas que manifestaram o desejo de não receber aquele tipo de comunicações.
8 - É proibido o envio de comunicações publicitárias por via electrónica às pessoas constantes das listas prescritas no número anterior.

O endereço de e-mail que vos cedi foi cedido no âmbito de um concurso e unicamente para esse fim. Deste modo, considero um atentado à minha privacidade a propaganda com que tenho sido bombardeada através do uso abusivo de um endereço que não visou esses fins.
Agradeço, portanto, que suspendam futuros envios.

Atenciosamente

03/12/2008

Maria Filomena Mónica, Veiga Simão e Nuno Crato

Clique na imagem:








02/12/2008

O parâmetro que faltava...

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