Os "cientistas" da educação que me "formaram" na faculdade diziam coisas que ainda hoje me fazem muita confusão. Diziam, entre muitas outras, que a relação pedagógica é uma relação democrática; e que a aula é um espaço de partilha de saberes.
Ora, não é nem uma coisa nem outra. Em primeiro lugar, não pode haver democracia dentro da sala de aula pelo simples motivo de que nenhum aluno pode mandar tanto como um professor; logo, não são todos iguais coisíssima nenhuma. Em segundo lugar, porque se o professor vai para uma sala de aula onde [sobre a sua disciplina] vai partilhar saberes com os seus alunos, assumindo que sabem tanto uns (alunos) como os outros (professor), então o dito professor deve ter vergonha na cara e voltar para casa porque não está lá a fazer nada. Ele é pago para saber mais que os seus alunos e ter mais autoridade do que eles, não para "partilhar experiências" e outras mariquices do género.
Portanto, esqueçam essa treta da relação democrática e da partilha de saberes. Constitui a negação da essência do professor.
17/11/2006
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2 comentários:
Essa tentativa idiota de tentar demonstrar que o professor e o aluno (por vezes com 6 anos de idade...) são iguais... é um atentado ao bom senso...! Depois queixam-se dos resultados!
A democracia é louvável e deve ser defendida com todas as armas. Mas daí a ser aplicável à "relação pedagógica" vai uma grande distância...
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