Francisco Goya - Vergonha
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Vergonha, Srª Ministra?!
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Vergonha alterar um documento que as escolas e os professores, apesar de não concordarem tentaram implementar, reconhecendo na prática a sua quase impossibilidade de operacionalização e a sua inutilidade enquanto promotor de melhores práticas e de diferenciação de méritos?
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Vergonha, Srª Ministra, é não reconhecer que os professores que foram avaliados no ano passado o foram, única exclusivamente pelas faltas dadas, tendo sido classificados só por isso.
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Vergonha, Srª Ministra, é não querer reconhecer que os professores estão muito mais interessados na melhoria do sistema de ensino e no sucesso escolar dos alunos do que parece estar o seu ministério.
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Vergonha, Srª Ministra, é enganar, vilipendiar, difamar e destratar os profissionais sujeitos à sua tutela, utilizando, para isso, todos os meios à sua disposição: órgãos de comunicação social; distribuição de “cartilhas” aos militantes do partido do governo, para que estes catequizem os incautos; virar toda a opinião pública contra os professores através das mais torpes insinuações de falta de profissionalismo e contribuir com o desrespeito que mostrou para com os professores para o desrespeito dos alunos por esses mesmos professores.
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Vergonha, Srª Ministra, foi ter fundamentado toda a sua reforma na opinião de uma única pessoa que, no seu “parecer”, confessa não ter tido tempo de pesquisar e de se informar sobre os problemas existentes, resultando o seu trabalho, única e simplesmente, da sua opinião pessoal.
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Vergonha, Srª Ministra, é alterar ilegalmente um diploma legal alegando que o mesmo “clarifica de uma vez por todas", quando este não clarifica nada, mas altera significativamente a lei publicada. Vergonha é dar a entender que esta necessidade de “clarificação” resulta de uma má interpretação, da letra da lei, feita pelas escolas.
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Vergonha, Srª Ministra, foi a Srª e os Secretários de Estado terem assumido funções a insultar os professores, sem se terem dado ao trabalho de tentar perceber em que se fundamentavam os males do sistema que todos reconhecemos existir.
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Vergonha, Srª Ministra, foi não ter reconhecido o profissionalismo dos professores e as tentativas que todos faziam para equilibrar a sua prática em função das teorias e métodos de acção, completamente disparatados, emanados de um sucedâneo de ministérios da educação que mais não fizeram do que legislar para transformar as escolas em simples parques de recreio.
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Vergonha, Srª Ministra, deveria ter por tudo isto e não por emendar um erro.
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Vergonha alterar um documento que as escolas e os professores, apesar de não concordarem tentaram implementar, reconhecendo na prática a sua quase impossibilidade de operacionalização e a sua inutilidade enquanto promotor de melhores práticas e de diferenciação de méritos?
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Vergonha, Srª Ministra, é não reconhecer que os professores que foram avaliados no ano passado o foram, única exclusivamente pelas faltas dadas, tendo sido classificados só por isso.
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Vergonha, Srª Ministra, é não querer reconhecer que os professores estão muito mais interessados na melhoria do sistema de ensino e no sucesso escolar dos alunos do que parece estar o seu ministério.
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Vergonha, Srª Ministra, é enganar, vilipendiar, difamar e destratar os profissionais sujeitos à sua tutela, utilizando, para isso, todos os meios à sua disposição: órgãos de comunicação social; distribuição de “cartilhas” aos militantes do partido do governo, para que estes catequizem os incautos; virar toda a opinião pública contra os professores através das mais torpes insinuações de falta de profissionalismo e contribuir com o desrespeito que mostrou para com os professores para o desrespeito dos alunos por esses mesmos professores.
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Vergonha, Srª Ministra, foi ter fundamentado toda a sua reforma na opinião de uma única pessoa que, no seu “parecer”, confessa não ter tido tempo de pesquisar e de se informar sobre os problemas existentes, resultando o seu trabalho, única e simplesmente, da sua opinião pessoal.
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Vergonha, Srª Ministra, é alterar ilegalmente um diploma legal alegando que o mesmo “clarifica de uma vez por todas", quando este não clarifica nada, mas altera significativamente a lei publicada. Vergonha é dar a entender que esta necessidade de “clarificação” resulta de uma má interpretação, da letra da lei, feita pelas escolas.
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Vergonha, Srª Ministra, foi a Srª e os Secretários de Estado terem assumido funções a insultar os professores, sem se terem dado ao trabalho de tentar perceber em que se fundamentavam os males do sistema que todos reconhecemos existir.
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Vergonha, Srª Ministra, foi não ter reconhecido o profissionalismo dos professores e as tentativas que todos faziam para equilibrar a sua prática em função das teorias e métodos de acção, completamente disparatados, emanados de um sucedâneo de ministérios da educação que mais não fizeram do que legislar para transformar as escolas em simples parques de recreio.
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Vergonha, Srª Ministra, deveria ter por tudo isto e não por emendar um erro.
2 comentários:
Maria Lisboa
Para se ter vergonha, é preciso ter também algum conhecimento. Na sua absoluta ignorância, MLR nem se dá conta de que o seu despachozito é totalmente inútil face à lei que fez aprovar pelo parlamento, à custa da acéfala bancada maioritária. Ademais, invocar o "espírito" da sua lei contra a letra é confissão inusitada de iliteracia. As leis têm de claras: no mínimo, para o própriop que a escreveu. caramba, que já não será pedir demais, não?
Pois é, António!
Explicar para essa alteração, desculpe-me, S. EXª, para essa clarificação, que as escolas é que não souberam ler é o cumulo da incompetência jurídica.
Ser acolitada pelo Pai da Nação que vem, ainda por cima, explicitar que as escolas erraram porque não perceberam esta parte da lei: "independentemente da natureza das faltas" que ele entende ser uma nuance onde cabiam os "doentes" e os "desportistas de alta competição" raia o ridículo.
Ainda para mais quando a lei se mantém a mesma! A prova de recuperação virou prova de diagnóstico! Ah! e os meninos não têm sanções!
Parece-me que na República das Bananas se governa melhor!
Volta, Micá! Estás perdoada! ;)
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