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No geral:
1 - esta proposta não visa mais do que diminuir despesas … e quem corta num dos sectores fundamentais do país, mais tarde ou mais cedo …
2 - aposta na desmotivação dos professores e em carreiras de estagnação, já que espartilhadas não contribuirão de modo algum para o desenvolvimento da educação em Portugal
3 - aposta na competição desmedida entre os professores, contribuindo para a destabilização do meio escolar e para o individualismo, tão ao contrário da necessidade do trabalho nas escolas
4 - investe, mais uma vez no desprestígio e na desautorização dos professores, por atribuição da culpabilidade do insucesso e do abandono escolares
5 - institui um clima de suspeição na atribuição das avaliações dos alunos ao fazer depender parte da avaliação dos professores da avaliação dos “interessados” (pais /alunos)
6 - atribui ao professor uma carga de deveres, funções, competências de uma extensão desmedida … incapaz de ser cumprida em qualquer profissão e faz depender a avaliação destes factores.
7 - aposta numa curva de avaliação (como o faz em toda a função pública) que desmotiva ou acerba qualquer trabalho para a excelência, o que é mau em qualquer profissão
8 - inverte todo o sentido de formação ao estatuir-se a si próprio como regulador das qualificações obtidas nas escolas de formação, em vez de exigir competência a essas escolas.
9 - exige exclusividade, no entanto não a paga, à semelhança de todas as profissões em que esta existe (por escolha do interessado)
10 - desrespeita os professores que tem usado e de que tem abusado, a contrato sem abrir quadros, e para os quais não prevê a recuperação do tempo de serviço após entrada na carreira
11 - cria duas categorias de professores apenas com o objectivo de impedir uma progressão na carreira e um acesso ao topo a todos os professores – nenhuma outra razão o justifica
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12 - o Me institui-se como Ordem (em casa própria) ao limitar o acesso à profissão através de exame
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