Socorrendo-me da nossa área (minha e do Miguel) talvez se perceba como funcionam "estas coisitas" .
Há dois tipos de pessoas: as que escolhem desportos colectivos e as que escolhem desportos individuais. Não se pense que isto acontece por acaso. Tem a ver com a personalidade da pessoa e com a sua atitude perante a vida e os outros. Dificilmente um indivíduo com espírito colectivo se enquadra no tipo de trabalho solitário do desporto individual e dificilmente um indivíduo com espírito individual se enquadra num trabalho de equipa. Até podem obter resultados quando colocados em situações deste tipo, no entanto nunca produzem o que poderiam produzir se trabalhassem no modelo em que se sentem bem. Exemplo disso é o atleta de desportos colectivos que se apodera da bola e já não passa a ninguém, mesmo que finalize mal todas as jogadas. Ele não compete em equipa, ele só compete consigo e contra os outros, é-lhe extremamente difícil fazê-lo "com". Todos conhecemos vários destes exemplos.
Há dois tipos de pessoas: as que escolhem desportos colectivos e as que escolhem desportos individuais. Não se pense que isto acontece por acaso. Tem a ver com a personalidade da pessoa e com a sua atitude perante a vida e os outros. Dificilmente um indivíduo com espírito colectivo se enquadra no tipo de trabalho solitário do desporto individual e dificilmente um indivíduo com espírito individual se enquadra num trabalho de equipa. Até podem obter resultados quando colocados em situações deste tipo, no entanto nunca produzem o que poderiam produzir se trabalhassem no modelo em que se sentem bem. Exemplo disso é o atleta de desportos colectivos que se apodera da bola e já não passa a ninguém, mesmo que finalize mal todas as jogadas. Ele não compete em equipa, ele só compete consigo e contra os outros, é-lhe extremamente difícil fazê-lo "com". Todos conhecemos vários destes exemplos.
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Querer “despachar” o trabalho colaborativo e fazer depender disso a avaliação de desempenho, quando depois toda a avaliação indicia uma competitividade desenfreada entre os pares, um individualismo acerbado na conquista de um índice valorativo, é pura hipocrisia.
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O trabalho colaborativo, cooperativo ou em grupo acontece por afinidade de interesses, por afinidade de problemas a resolver e por “compatibilidade de feitios”. Só destes é que resultam, normalmente acções interessantes … dos outros, daqueles em que um conjunto de pessoas é obrigada a juntar-se para produzir qualquer coisa, saem normalmente muitos papeis, muitos documentos, muitas promessas que se perdem na falta de convicção com que as coisas foram produzidas. Depois há aquelas pessoas, as tais do “tipo individual”, que não são mesmo capazes de produzir quando o têm que fazer com outros. É incapacidade psicológica … de feitio, seja o que for, são assim. E não é isto que faz deles maus profissionais! Nem os outros são melhores profissionais por serem capazes de trabalhar com…
Claro que eu acho que é importante trabalhar com… (sou das tais que sou do tipo “colectivo”) mas também sei que não sou capaz de trabalhar com qualquer pessoa.
No entanto, colaborar, cooperar, trabalhar com, tem que ter um significado para quem o faz para que signifique alguma coisa para a comunidade.
Claro que eu acho que é importante trabalhar com… (sou das tais que sou do tipo “colectivo”) mas também sei que não sou capaz de trabalhar com qualquer pessoa.
No entanto, colaborar, cooperar, trabalhar com, tem que ter um significado para quem o faz para que signifique alguma coisa para a comunidade.
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Já agora! Não seria bom que a ME provasse do seu remédio para o bom funcionamento da organização e começasse a colaborar, a cooperar, a trabalhar com...
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PS 1: - Deixo, como nota, a origem latina destas palavras... atente-se nos seus diferentes significados. Talvez isso nos dê uma percepção mais lata das nuances que envolvem a proposta da srª.
PS 1: - Deixo, como nota, a origem latina destas palavras... atente-se nos seus diferentes significados. Talvez isso nos dê uma percepção mais lata das nuances que envolvem a proposta da srª.
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. Colaborar - do latim collaboro, as, are (co+laboro..)
. Cooperar - do latim co-operor, aris, ari
. Operor, atus, sum - realizar um trabalho, ocupar-se em executar, consagrar-se a, celebrar uma festa, fazer um sacrifício, produzir, praticar
. Laboro, avi, atum – trabalhar, esforçar-se, executar, sofrer, padecer, desaparecer, eclipsar-se (lua), estar cansado, sucumbir, ser lesado, inquietar-se, levar a peito
. Labor, oris - sofrimento, fadiga (de trabalho), trabalho, esforço, cometimento, cuidado, solicitude, desventura, desgraça, infelicidade
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PS 2: - Peço desculpa, mas não sei indexar os links como vocês fazem, por isso aqui vão os endereços :
Miguel - http://olhardomiguel.blogspot.com/
3 comentários:
Estou de acordo com tudo o que dizes e, claro, subscrevo especialmente: "Não seria bom que a ME provasse do seu remédio para o bom funcionamento da organização e começasse a colaborar, a cooperar, a trabalhar com..."
E parece-me evidente que para uma equipa de facto cooperar bem tem que haver um mínimo de afinidades entre as pessoas quanto, por exemplo, às perspectivas individuais, neste caso sobre o ensino. ´Por isso as equipas se formam não por imposição quando se trata de iniciativas como projectos com alunos, clubes, etc.
P.S.: Para linkares nomes ou texto - no blogger, quando estás a escrever o post, um dos ícones em cima diz link (se passares o rato). Fazes assim: Vais à página cujo endereço queres pôr, fazes copy deste, no teu post cobres a palavra ou linhas que queres linkar, clicas no ícon Link e fazes past do endereço na janelinha que se abre, na linha URL.
Obrigada pela explicação, IC. Para a próxima já experimento.
É isso mesmo que esta srª não percebe. Pensa que é tudo "despachável". Pensa que lhe basta dizer faça-se.
Problemas de um ego excessivamente dilatado associado a uma ignorância completa da realidade que vivenciamos todos os dias.
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