Segundo o «projecto de protocolo de acordo entre o ME e a FNE», a que a Lusa teve hoje acesso, a tutela «compromete-se a ter em conta a opinião dos sindicatos, tendo em vista o aperfeiçoamento das regras» relativas aos despachos sobre a reorganização da componente não lectiva, as aulas de substituição e os horários escolares.
Numa declaração de intenções, as duas partes acordam «iniciar até ao final de Fevereiro o processo de negociação tendo em vista a revisão do Estatuto da Carreira Docente», nomeadamente no que diz respeito às condições de progressão na carreira e à definição das formas de compensação dos professores pelo desgaste profissional.
O secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, reuniu-se hoje à tarde com a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, num encontro que cerca das 17:00 horas ainda decorria e de qual deverá sair uma decisão relativamente a este projecto de acordo.
Em declarações à agência Lusa, Arminda Bragança, da FNE, afirmou que «as negociações continuam a decorrer» e sublinhou que «ainda não há nenhuma desconvocação da greve» por parte desta federação.
Certo é que a FNE não irá participar na conferência de imprensa que a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e o Sindicato Nacional e Democrático de Professores (Sindep) convocaram para as 18:30 de hoje para reafirmar as razões da paralisação de sexta- feira.
A greve e manifestação nacionais de sexta-feira foram decretadas conjuntamente por estas três federações sindicais de professores, numa conferência de imprensa realizada em Outubro.
Contactado pela Lusa, o adjunto da Ministra da Educação escusou-se a confirmar ou desmentir a existência do referido acordo com a FNE.
Diário Digital / Lusa
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3 comentários:
outra vez os mesmos "pica-paus"?!
e não é que o tornaram a fazer?!
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