17/11/2005

NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

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NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que SÓ nos congelaram o tempo para a progressão, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que SÓ nos adiaram e roubaram a aposentação, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que estas e outras medidas foram SÓ para diminuir o emprego docente, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que estamos mais motivados para desenvolver um trabalho de qualidade, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que, mesmo desmotivados, conseguimos um melhor trabalho, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que estas medidas foram para melhorar a qualidade do Ensino e da Escola Pública, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

Se entenderem que este governo (e esta ME...) nos pode continuar a atacar de todas as formas e feitios, NÃO FAÇAM GREVE, NÃO!

NÃO PENSEM E NÃO AJAM DE ACORDO COM A VOSSA DIGNIDADE, NÃO!

("roubado" no forum educare)


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l mota - grato ( 17-11-2005 1:11:00 )

6 comentários:

Pedro disse...

E o que dizer da (falta de) credibilidade da nossa classe profissional?

Anónimo disse...

Se foi "roubado", estás perdoadíssimo! :)

Anónimo disse...

0.06 EU ESTOU DE GREVE!!!!!

Maria Lisboa disse...

Sabes, Miguel, esse factor tem muito a ver com uma característica muito específica da nossa profissão que é o ser exercida em permanente exposição pública. Tem, também a ver com o estarmos sujeitos a uma avaliação sistemática e nunca sistémica, o que implica nunca se ter equacionado um conjunto de factores que contribuem para que esse descrédito seja assumido pela sociedade em geral, mas não pelos professores. Quando refiro uma avaliação sistemática, refiro-me a que é feita quase minuto a minuto por "uma multidão". Essa multidão não são apenas os alunos ... são estes, são as famílias, são os amigos. Somos avaliados, não apenas, através da avaliação que cada aluno faz de nós, mas da interpretação que dessa avaliação é feita por cada um dos receptores de cada aluno. Isso torna a nossa profissão um exercício em que cada "tropeção" se reveste sempre da maior importância. A análise feita a estes pequenos ou grandes "tropeções" por todos os intervenientes e "para-intervenientes" dá origem à imagem social da profissão e estabelece o seu grau de credibilidade. Ora, na nossa profissão, não há nem maior, nem menor percentagem de bons ou de maus profissionais, do que nas outras profissões. Quer isto dizer que o factor da credibilidade apenas se põe devido a circunstâncias de exercício que outras profissões não têm. Já agora, lembro-te que nunca nenhum professor do básico ou secundário ficou (foi) socialmente (re)conhecido por ser um bom ou um óptimo professor. Para que um professor destes níveis de ensino se notabilize tem que o fazer sempre fora do âmbito da escola. Repara que dentro do nosso grupo, um professor só é conhecido como bom professor, quando é por exemplo um bom treinador. Pode ser excepcional na escola, mas isso passa sempre ao lado. O Professor Mário Lemos disse-me isto várias vezes, na altura achava um disparate, mas ao longo da vida fui-o constatando com muita frequência. Acredita: temos óptimos profissionais … também temos alguns maus, mas não mais do que os existem noutros lados.

Maria Lisboa disse...

obrigada, isabel! lmota escreveu-o no forum ... eu roubei-o de lá e coloquei-o aqui porque sei que há quem venha aqui e não vá lá

Maria Lisboa disse...

miguel, confundi-te com o outro miguel ... só agora percebi que não és o miguel do meu grupo ... desculpa