23/11/2005

O Estado não tem dinheiro

E há que poupar . Compreende-se.

29 comentários:

Humberto Coelho disse...

Aguardo que V. Exa. sugira alternativas às aulas de substituição.
Algo que já existe em muitas escolas privadas. E, pasme-se ou talvez não, são elogiadas pelos seus colegas que trabalham lá.
Ficarei a aguardar com a maior das atenções...
Cordialmente

SL disse...

Ó humberto, tu tens sérias relutâncias mentais. Se tivesses lido com atenção o que por aqui se escreve, já saberias a resposta. Mas, sendo caso disso, eu explico-te devagar devagarinho a ver se chegas lá.

Os Professores NÃO contestam a existência das aulas de substituição. Os Professores COMPREENDEM que a Escola do século XXI não é a mesma do século XX. E porquê? Porque os pais têm hoje uma dificuldade acrescida, que é saber a quem estão confiados os seus filhos enquanto eles, pais, não estão por perto. Repara que não deixa de ser interessante que os pais CONFIAM nos professores para essa tarefa. Curioso, não é?
O que os professores contestam é a forma como tudo isto foi imposto - em cima do joelho, sem preparação prévia nem discussão com os sindicatos. De nada serve a Senhora Ministra atirar areia para os olhos dos portugueses porque só os parvos é que engolem o argumento dela: "o Ministério legisla, as Escolas aplicam". A verdade é que as "aulas de substituição" têm dois inconvenientes. O primeiro é que foram impostas pelo Ministério sem ter em conta o horário dos docentes. O horário é, como já deves saber, de 35 horas, das quais 22 são "aulas" (infantilização da expressão "componente lectiva") e outras 13 constituem componente não lectiva (erradamente tidas como "trabalho de casa dos professores"). Ora, se o ME obriga os professores a ter um horário de 26 horas de componente lectiva (que são as 22 mais as 4 de substituição), o que acontece? Acontece que o horário dos professores passa para um total de 39 horas MAS os professores continuam a receber as mesmas 35. Percebeste? Ou seja: os professores dão 4 horas extraordinárias ao Estado e não recebem NADA por isso. Percebeste? Quem sofre com isso? São, em primeira instância, os professores, que trabalham mais e ganham o mesmo. Mas, em última análise, são sobretudo os alunos, cujos professores passam a ter menos tempo para preparar aulas, fazer fichas de trabalho, elaborar estratégias pedagógicas de recuperação / enriquecimento para os alunos com resultados mais baixos / mais altos; menos tempo para reuniões, planificações de actividades pedagógicas, visitas de estudo, atendimento aos Pais e Encarregados de Educação, aconselhamento aos próprios alunos em termos de orientação escolar, etc, etc, etc.. Percebeste?
O segundo inconveniente é que existem variadíssimos modelos para as aulas de substituição. Não constituem novidade nenhuma e até já se faziam ANTES sem levantar grandes ondas. Não achas interessante saber que, nas palavras da própria ministra, 7% das escolas PÚBLICAS já as tinham e no entanto NUNCA SE OUVIU por parte dos professores a menor lamúria? Porque será? Mas voltando ao assunto, antes que te disperses: existem vários modelos que funcionam com sucesso. Ora, o Ministério , na véspera das férias obrigatórias de Verão - sim, porque os professores, ao contrário de outras classes profissionais, não podem escolher outro mês para as férias de Verão - resolveu legislar no sentido de serem implementadas estas aulas. Chutou a bola para a frente e quem quiser que a vá buscar. Ou seja, impôs as aulas de substituição sem que as escolas tivessem tempo para pensar em modelos de gestão dos recursos. Donde, chegou-se a esta balbúrdia em que as escolas avançaram como puderam. Percebeste? Não basta dizer "façam" - é preciso criar condições para que as coisas sejam feitas.

Quanto ao teu rancor para com os professores: compreendo-o, porque de facto alguma coisa deve ter falhado no teu percurso escolar para chegares a essa idade e fazer observações como as que fazes. Mas mesmo assim dou-te um desconto e ajudo-te a perceber mais umas coisas - já dei aulas no Ensino Especial e estou habituado a casos difíceis.
Há bons e maus professores, tal como há bons e maus gestores, bons e maus ministros, bons e maus futebolistas, bons e maus alunos. Tu sabes do que estou a falar. Mas não se pode tomar a parte pelo todo: não se pode punir bons e maus enfiando tudo no mesmo saco e assobiar para o lado!

Teria muito mais para te dizer; mas proponho-te que comeces por ler o blog, recolher informações, saberes previamente do que falas e, então sim, vem cá tirar dúvidas.

Goretti disse...

Ainda não perceberam que não somos contra as aulas de substituição?
Ainda não perceberam que em nada nos preocupa substituir um nosso colega de disciplina, cumprindo o plano de aula do colega ausente?
Ainda não perceberam que as aulas de substituição estão a funcionar em regime de palavras cruzadas?
A questão é que as aulas de substituição nos moldes em que estão a funcionar são redundantes, mera ocupação de um furo.
Ponham-me a substituir a minha colega de grupo e eu dou uma aula da minha área disciplinar, essa sim de utilidade para os alunos, tanto em termos de manutenção da leccionação, como em termos de permanência na sala de aula.
Ainda não perceberam que, de acordo com o ME, só 7 ou 8% das escolas implementava o tal sistema já existente de aulas de substituição (ou dever de custódia, como aparece referido no Estatuto da Carreira Docente) porque essas mesmas aulas, de acordo com o previsto na legislação (Estatuto da Carreira Docente) são consideradas (por lei!!!) serviço extraordinário, quando integradas na componente não lectiva?
Está a ver o Ministério da Educação a cumprir o pagamento desse serviço em 100% das escolas?
Deixo aqui aberto o debate para qual a melhor aplicação do conceito de aulas de substituição: se aquele que está a ser implementado de momento (actividades de substituição, desde as palavras cruzadas ao Sudoku), se aquele defendido pela maioria dos docentes: A leccionação da matéria por parte de um docente do mesmo grupo disciplinar do docente ausente!

Humberto Coelho disse...

vcs admitem que só trabalham 35 horas... que outro profissional em inicio de carreira dispende menos de 50 horas semanais, no minimo, para a sua profissão??
Ou não me digas que não conheces o que se passa na realidade....

Anónimo disse...

Uma pergunta:
É ou não verdade que V. exas. são a única profissão que conheço com estágios remunerados?
Não dicordo. Aliás, acho mesmo que todos deveriam ter remuneração no estágio.
Mas, por favor, não se queixem. É um insulto às pessoas que, na realidade, possuem esses problemas. Pessoas que têm de fazer estágios desde de manhã até à noite sem receberem um único tostão para isso. Ou será que V. Exa. não conhece a realidade do seu próprio país?

Goretti disse...

Eu não estou em início de carreira... Nunca admiti que "só" trabalho 35 horas.
O Sr Humberto faz-me lembrar os alunos que não respondem às questões, porque não se deram ao trabalho de ler o enunciado...
Dou-lhe a mesma sugestão do Prof24: Leia, pesquise, informe-se, reflicta...

SL disse...

50 horas? Isso é uma semana das boas, para mim. Ouve lá: mas tu julgas que os Professores chegam às aulas e sabem a matéria por Revelação Divina? Julgas que os professores não preparam aulas? Julgas que ser professor é só dar aulas? Para tua informação, meu menino, a minha semana de tabalho normalmente atinge as 65 horas, muito mais do que as 35 oficiais que o Ministério me reconhece. Mas se quieserem que eu cumpra as 35, eu cumpro: deixo de ter tempo para preparar aulas, deixo de corrigir os testes numa semana, deixo de fazer dois testes por eríodo, deixo de corrigir trabalhos de casa. Ou seja: trabalho as 35 horas e NEM MAIS UM SEGUNDO! Quem perde com isto? São os professores? Não, porque ganham tempo para a sua vida privada; serão os alunos? Evidentemente que sim.

Queres saber o que se passa na realidade? Eu digo-te, que tu ainda não sabes. AO fim de semana o meu vizinho (que não é professor mas é tão licenciado quanto eu) passa-o na pesca, na aldeia, em jantaradas com os amigos e a coçar o umbigo em frente à TV - eu passo-o a preparar aulas e a corrigir trabalhos; ele chega a casa às 7 da tarde todos os dias e deita-se no sofá a ressonar - eu trago trabalhos de casa para fazer; ele passa férias em Cuba - eu também, mas no Alentejo; ele está ao serviço de uma empresa há 15 anos - eu esto ao serviço de uma escola diferente todos os anos e ainda não sou efectivo, mas quando vincular terei de me deslocar 200 ou 300 km para poder trabalhar; ele não precisa de abandonar mulher e filhos, mas eu terei de o fazer mais cedo ou mais tarde; ele recebeu subsídio de desemprego quando precisou - eu, por ser professor, não tive direito a isso em 1995; ele ganha bem - eu já tive vencimentos de 48 contos mensais.

E perguntas-me: então, porque não muda V/ Exa. de profissão?
A razão é simples: porque gosto da profissão e porque tenho esperança de limpar a humanidade de imbecis como tu.

SL disse...

Uma informação para o anónimo:
Não, os estágios não são remunerados.

Anónimo disse...

o anónimo está esclarecido...
Quando se chega ao ponto de chamar imbecil a outra pessoa só por ter opinião diferente parece-me uma enorme falta de sensibilidade democrática.
É que, caso o meu amigo já se tenha esquecido, o 25 de Novembro foi há 30 anos atrás. Por mais que lhe custe...

Goretti disse...

Para anonymous: O tempo dos estágios remunerados já lá vai. Leia, pesquise, informe-se reflicta.
Mais um apontamento: A formação contínua dos docentes, prevista como obrigatória para efeitos de progressão na carreira (Sim, porque a nossa progressão não é automática como se pensa) e inerente às obrigações dos docentes por lei, é efectuada em horário pós-laboral e/ou Sábados.

Anónimo disse...

As regras estão definidas...as regras cumprem-se...as regras são susceptíveis de alteração...as regras dialogam-se e não se impoem...imaginem o que seria de um jogo de futebol se de repente se mudassem discricionariamente as regras...lá se ia a Sport tv...
Com Ironia e um abraço´
Morfeu, prof. 10º escalão, 32 anos de serviço, 12 horas lectivas e mais tudo o resto...segundo as regras...

Anónimo disse...

12 horas semanais? dá em média 2 horas e 25 minutos por dia útil.
Para quê mais comentários?
A conclusão é evidente...

SL disse...

Anónimo:
Tem razão quanto à história do "imbecil".
Peço desculpa aos imbecis.

Goretti disse...

Dicionário da Porto Editora:
Imbecil - fraco de corpo e de espírito;...; idiota;...
Idiota - ...;incapaz de coordenar ideias; ...

Nota: Existem palavras com mais de um significado. É necessário ver qual o significado correspondente à intenção do utilizador.

Anónimo disse...

pode ser "imbecil", mas se não fosse ele vcs não tinham discussão no vosso blog. Essa é que é essa...

Goretti disse...

Se não fosse ele, não precisávamos de ter discussão... É porque todos se tinham informado e esclarecido e percebiam o que se passa!
Aliás, se não fosse ele e outros como ele, nem precisávamos sequer do blog! (Isto para quem se lembra das razões pelas quais ele surgiu!)

Anónimo disse...

pois, pois...
Ainda vão desejar os seus comentários...

Anónimo disse...

Como docentes que somos, respondemos aos comentários numa perspectiva de formação, educação, descoberta e tomada de consciência.

Anónimo disse...

"É que, caso o meu amigo já se tenha esquecido, o 25 de Novembro foi há 30 anos atrás.", comentou o ANONYMOUS mais lá atrás. Pois,pois, eu já tinha percebido que estava perante um dos do 25 de Novembro! Eu prefiro invocar o 25 de Abril! Porque será que não se comemora o 25 de Novembro?

ocontradito disse...

"Ora, se o ME obriga os professores a ter um horário de 26 horas de componente lectiva (que são as 22 mais as 4 de substituição), o que acontece? Acontece que o horário dos professores passa para um total de 39 horas MAS os professores continuam a receber as mesmas 35"

Amigo Prof24: esta é demasiado demagógica...
Se o ME não considera as actividades de substituição (repare que são actividades e não aulas - agora estou eu a ser demagógico - admito) como actividades lectivas, as horas ali "gastas" são abatidas nas tais 13 horas que indicou... E as 35 horas são "sagradas".
Terminando, mais uma pequena demagogia suaao se "encostar" às 22horas + 13... ora isso só acontece no início da carreira. Depois, evolui até 12+23 se não estou em erro...
("desconsiderando" 1º Ciclo e Educadores)

SL disse...

Bom dia.

Talvez o meu ponto de vista seja mais claro - e menos demagógico - se reformular o argumento dizendo-o assim: se os professores tinham 22 horas de aulas + 13 para as preparar, para a sua actualização científica, para cumprir a obrigatoriedade legal de fazer formação contínua, reuniões, atendimento a pais e orientação de alunos, para lá das actividades administrativas, sucede que agora passam a ter 26 horas lectivas e continuam a ter as mesmas actividades admnistrativas, a fazer o mesmo atendimento aos pais e a orientação aos alunos, as mesmas reuniões, a mesma obrigatoriedade legal de fazer formação contínua . Donde, o tempo que se perdeu foi exclusivamente o tempo para preparação de aulas e actualização científica - já não cabe tudo nas 35.

Sinceramente, penso que esta discussão (não entre os participantes no blog, mas em toda a sociedade portuguesa) é inútil e vã. E por dois motivos essenciais.

O primeiro é que existem, existiam e existirão bons e maus profissionais em toda a parte. Há bons e maus professores, tal como há bons e maus profissionais em qualquer outra actividade. O facto de um determinado professor trabalhar muito pouco e mal não deve ser extrapolado para os milhares de professores do país.
O segundo é que a questão das aulas de substituição ou a questão das 35 horas são questões menores. O que interessa verdadeiramente é discutir os problemas essenciais da educação - e para esses não tem havido disponibilidade por parte de quem de direito.

A que me refiro? (Sim, porque é bom dizer de que falamos quando dizemos "os problemas essenciais" em abstracto e depois não sabemos enunciar quas são...) Refiro-me aos objectivos que pretendemos atingir com um sistema educativo. Para que serve a Escola (independentemente de ser ela pública ou privada)?

A Escola deve servir para formar. Formar em dois sentidos: formar cidadãos e formar profissionais. Será que a Escola que temos o faz? Não creio. Um post num blog é coisa demasiado superficial para expôr tudo o que deve ser dito/pensado acerca do assunto - e existem neste país pessoas com mais qualidades para o fazer. Mas aquilo que, pessoalmente, penso é que há um excesso de "Ciências da Educação" ao seu pior nível - o "eduquês". Há um discurso politicamente correcto de compreensão para com a indisciplina, o desleixo, a passividade, a mediocridade. Os alunos passam de ano sem nada saberem, sem estarem preparados. Os Pais demitiram-se da sua função primordial e só se preocupam em entregar os filhos à guarda da escola, onde estão supostamente seguros e livres de droga. Os professores deixaram degradar a sua própria condição docente, ao ponto de passarem horas e horas a tratar de assuntos burocráticos que pertenciam aos funcionários administrativos. Os professores sentem-se claramente desmotivados perante uma carreira - é o meu caso - que os obriga a abandonar esposa ou marido e filhos e partir para o degredo, 200km mais a sul ou a norte. As Escolas são, muitas, demasiadas, edifícios velhos, húmidos e frios no Inverno, quentes e abafados no Verão. Longe vão os tempos em que os alunos gostavam de ir para a escola porque tinham lá melhores condições de habitabilidade do que em casa; agora é ao contrário. As escolas estão sujas porque não há funcionários, têm bares e cantinas miseráveis explorados por empresas sem escrúpulos, instalações anacrónicas por não haver financiamento para adquirir novos equipamentos. Há escolas onde a aula de informática é feita em mesas sem computadores, porque não há computadores. Há escolas onde as aulas de ginástica são dadas em salas normais ao lado de salas normais. Onde os alunos não têm chuveiro para tomar banho.

Ensinar ainda é uma coisa séria, mas aprender já não o é. Ainda há dias o Prof. Jorge Buescu afirmava no DN que a Matemática que se ensina nas escolas é uma Matemática-pimba, e quem quiser verificar isso pode comparar os actuais programas com os dos anos 70.

(...)

Quem são os culpados? Todos, com toda a certeza.

Daí que esta discussão acerca das 35 horas ou das aulas de substituição me faça alguma confusão, pois trata-se apenas da ponta do iceberg. Há questões muito mais importantes para e por discutir, mas a voracidade mediática - e política, tanto dos governos como das oposições - não permite discutor mais que o acessório, o superficial.

O que me faz mais confusão é que os Pais se preocupem tanto com as questões menores e não pensem no resto: para que é que os filhos deles estão na Escola? Saem de lá melhores cidadãos? Saem de lá bons profissionais? Garantem com os cursos uma boa empregabilidade? Garantem uma boa formação inicial para enfrentar os desafios das sociedades modernas?

Anónimo disse...

sobre este assunto, ler o muito interessante artigo do Eduardo Prado Coelho ontem, dia 23, no Público.
Directo ao assunto...

SL disse...

Quem quiser ler o artigo de EPC poed encontrá-lo aqui:

http://anomalias.weblog.com.pt/arquivo/145604.html#more

Independentemente de ser EPC a dizê-lo ou não, mantenho tudo o que disse no post anterior: discute-se o acessório e perde-se o essencial.

ocontradito disse...

De acordo. MAs falta ir até às 12+23 e encontrar, aí (ou até aí) os professores que, mais facilmente poderão assegurar as tais horas. Como disse a Ministra, os recursos estão nas Escolas. Se os 22+13 não aguentam, lá estão os 12+23...
Mas, de acordo mais uma vez: este é assunto estéril.
Até o EPC divaga sobre ele. Gostaria de ler um artigo dele sobre o assunto, se a medida tivesse saído do David Justino...
A Educação é muito mais. Pelo que a Ministra não pode ficar por aqui. Mas... tinha que passar por aqui.
Por muito que custe aos Sindicatos docentes. O futuro dirá se valeu a pena ou, se os professores terão razão e se fique pelo caminho. Aí, se for assim, não terá valido a pena. Pois assim, não vamos para "a vida que existe para além do défice".

SL disse...

"Gostaria de ler um artigo dele sobre o assunto, se a medida tivesse saído do David Justino..."

Eheheheh... Eis um bom argumento para perceber porque razão tantas discussões são estéreis, improdutivas, corporativistas ou sectárias.

Rui Areal disse...

Ocorre-me repetir desafio que dirigi a EPC no blog acima referenciado: Convido EPC a provar que não é um professor debilóide. Ele escolhe a escola e eu a turma. Ou vice versa.

Rui Areal disse...

A derrota da imbecilidade faz-se pela libertação das amarras. Quem pertence a rebanhos políticos não pode deixar de ser imbecil ou interesseiro (que julgo ser pior). Libertem-se.

Maria Lisboa disse...

Para se saber poupar é, antes de mais, necessário saber não gastar mal ... e nisso o país é exímio. Muitos exemplos se poderiam dar, no entanto, relembro apenas um que se encontra neste blog, algures lá para trás, em http://professorsemquadro.blogspot.com/2005/07/participao-dos-cibernautas.html

Anónimo disse...

Interesting website with a lot of resources and detailed explanations.
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