O Governo anunciou as medidas de contenção para a Educação. Assim, " o docente que desempenhe cargos de natureza pedagógica [deixará de beneficiar da] redução da componente lectiva"; o "tempo máximo de recuperação do docente, incapacitado ou diminuído para o cumprimento integral do exercício de funções" passa a ser de 18 meses; no ano em que "o docente atinja o limite de idade ou pretenda aposentar-se de forma voluntária" deixa de lhe ser atribuído um horário zero; e os "estágios pedagógicos do ramo educacional e das licenciaturas em ensino" passam a "modalidades de prática pedagógica supervisionada, não dando lugar a atribuição de turma aos alunos estagiários, nem ao direito a retribuição" remuneratória.
Como se não bastasse, també se acaba com o ensino do Português no estrangeiro.
Mais (!) preocupante a longo prazo é isto:
"a) Combater o insucesso escolar no ensino superior;
b) Concentrar a actual multiplicidade de cursos de baixa frequência;
c) Não criar qualquer nova escola superior;
d) Avaliar criteriosa e selectivamente a necessidade excepcional de novas infra-estruturas;
e) Rever os estatutos das carreiras docentes"
f) Reforçar as condições de governo de universidades e politécnicos, com acompanhamento externo.
Se continuam com esta vontade toda, até tenho medo do que possa vir aí...
01/07/2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário