Era uma vez um país de professores onde o sol era tão egoista, tão egoista, que só brilhava para alguns...Todos os dias nascia e pensava: " Porque hei-de brilhar para todos?". Assim, numas zonas os dias eram radiosos e cheios de luz e alegria, e noutras vivia-se numa semi-obscuridade atrofiante e claustrofóbica todo o ano.O negro destas zonas iluminava-se um pouco aí pelos meses de Setembro e Outubro, para logo a escuridão voltar envolta em frustração e angústia levando os habitantes dessas áreas a questionar: "-Que mal fiz eu para ser tratado assim?"E o breu caía e crescia... crescia... crescia... e fazia os corações murchar, como flores sem sol, na perspectiva de, lá para Agosto, aqulela réstia de luminosidade se esvair por completo e as trevas profundas invadirem as zonas tristes e isoladas desta terra triste e egoísta, na perspectiva de talvez nunca mais verem o sol!
Porque nenhum país pode ser pátria se o sol trata uns com carinho e outros com desprezo!
Porque nenhum país pode ir mais longe se o sol quando nasce não é para todos...
Não termino esta história hoje...talvez porque aínda tenha uma pequena réstia de esperança que um dia o meu país vá dar a volta por cima e tornar-se na "potência mundial" que merece!!
Hoje o fim seria obrigatoriamente triste, e para tristes já chegam os meus dias, por isso terminarei um dia, quem sabe...quando os contratados não forem olhados e tratados como necessidades não permanentes e quando eu, que sou contratado há 11 anos, já tiver o meu lugar ao sol e já não houver zonas semi-obscuras no meu país!!
02/07/2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário