26/07/2005

Uma hipótese académica

Uma vez que muita gente parece ainda não ter entendido o que se passa, cá vai uma (possível) explicação.
os "antigos" horários tinham 22 h , das quais em alguns/muitos apenas 15h correspondiam à componente lectiva. Por exemplo, o titular do horário poderia ter 5 turmas com 3h/semana (15 tempos lectivos) mais 2h de redução por idade,3 horas na sala de estudo e 2h como director de turma.
AGORA, o mesmo professor terá as 3h de sala de estudo marcadas como componente não lectiva, o que significa que terá de passar a ter 6 turmas com 3h/semana. Isso significa que, nessa escola, passará a haver MENOS uma turma para atribuir a um horário de contratação.
Logo, um eventual horário para contratação de 10h seria reduzido a 7h SE esse for o único prof a ceder horas, o que dificilmente será o caso. É que na maior parte dos casos todos os professores perdem uma, duas ou três horas - horas essas que se se reflectem nos horários para contratação.
Claro que a situação será mais crítica, a meu ver, nos grupos que tradicionalmente têm mais cargos e tarefas distribuídos.

1 comentários:

Rui Areal disse...

Ora lá está! De menos horas em menos horas até ao zero total!