O Sindicato dos Professores do Norte, afecto à Fenprof/CGTP, responsabilizou hoje o Ministério da Educação (ME) pelos "focos de instabilidade" que se verificam nas escolas e pelas "confusões e perturbações no arranque deste ano lectivo".
No final das suas Jornadas Sindicais, que decorreram ontem e hoje em Espinho, o SPN emitiu um comunicado no qual acusa o ME de estar a introduzir mudanças "apressadamente, não sustentadas em estudos sérios e sem preocupações pedagógicas", nomeadamente a reorganização de horários de trabalho nas escolas.
"A fúria legislativa de que continua apossado o actual Governo, sempre sob a marca de uma injustificável atitude anti-negocial, transitou do final do ano lectivo anterior para o início do presente ano lectivo praticamente sem interrupções e sempre fazendo cair sobre as escolas focos de instabilidade, de desorganização, de prejuízo para os alunos e todos os que nelas trabalham", realça o SPN.
O sindicato considera que as mudanças legislativas estão a gerar nas escolas "enormes confusões e perturbações no arranque deste ano lectivo", e defende que o Ministério "o único e exclusivo responsável".
Para o SPN, estas mudanças surgem a par de um "cerrado ataque que vem sendo feito contra direitos profissionais dos professores, como sejam a não contagem do tempo de serviço para progressão na carreira, o brutal aumento do desemprego docente e o aumento do tempo de serviço para acesso ao direito à aposentação".
09/09/2005
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