28/09/2005

Acabou-se

O sonho, agora apenas uma ilusão triste, de pertencer aos quadros do estado, com todos os benefícios que daí decorrem, acabou-se. Conferir notícia do público (pequenina, lá num canto da secção de economia) em que o Ministro das Finanças afirma que «Só os trabalhadores ligados às funções de soberania terão estatuto associado à "imagem de funcionário público"». Aparentemente o ministro quer a lógica privada na função pública.
Nós, professores contratados, somos oficialmente tarefeiros.
PS: Os privados cumprem as regras de efectivação. O Estado não. Será que essa mudança de gestão implica também (finalmente) o cumprimento da lei geral? (x anos de trabalho = efectivação). Não acredito.

5 comentários:

SL disse...

Não está disponível gratuitamente on-line. Mas pelo que já li, de facto é assim. Lamentavelmente, há muito tempo que várias pessoas iam dizemdo que nós, contratados, nunca iríamos saber o que é ser QE porque deixariam de celebrar contratos vitalícios. Agora sabemos que, se o PS tem este tipo de ideias, os outros partidos mais à direita não os renegarão... Que é como quem diz: adeus, efectivação. Tarefeiros para o resto da vida, sempre.

É desta que me dedico a outra coisa qualquer.

SL disse...

Errata: "dizendo", claro.

Anónimo disse...

Deus,
concede-me serenidade para aceitar o que não posso mudar,
coragem para mudar o que posso mudar
e sabedoria para perceber a diferença

Anónimo disse...

Deus, dá-me força. E uma kalashnikov

Anónimo disse...

Penso que está na hora de dizer basta a esse 1ºqualquer coisa "boy do PS"!
Para os eternos contratados uma palavra de solidariedade, formem um movimento cívico para apresentar no tribunal europeu uma queixa contra o estado português (há exemplos de como agiram os nossos vizinhos espanhóis).
Já agora não esqueçam de se queixar da 4ªprioridade do concurso interno que permite a entrada no quadro aos professores com piores graduações profissinais (alguns com três anos de serviço!), que andam a "passear" de ciclo para ciclo, ultrapassando centenas de professores no concurso. Neste caso são os "nossos" colegas com piores habilitações profissionais que contribuem para a existência dos eternos contratados (embora com melhor graduação profissional)!