Esta medida agora anunciada (pela enésima vez) não trará directamente benefícios para nós contratados e desempregados. Julgo que a medida se aplicará apenas aos quadros de zona. Nós continuaremos a angústia do desemprega e da incerteza a veranear connosco. Efeitos indirectos também não são claros. Aliás devem ser bem escuros...
03/09/2005
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4 comentários:
Sinceramente, não estou nada optimista com este modelo; é que para lá da sua bondade - poder ficar com uma situação profissional mais estável - há todos os aspectos perversos que facilmente se reconhecem. O melhor é esperar pelas directrizs governamentais e estudar bem a legislação que há-de sair.
Mesmo que a medida apenas se aplique aos professores do qzp não é certo que os mesmos saiam beneficiados... Tudo depende da forma como esta medida for aplicada.
No entanto, a questão de fundo continua por resolver: para quando o alargamento dos quadros de escola?
Isto pode ser mais um presente envenenado. A luta (e sinceramente não entendo os sindicatos...) devia ser mesmo essa: a abertura de quadros de escola. Aliás, já está contemplado na lei quando a necessidade de professor é permanente, mas sucessivos governos insistem em não a aplicar.
M
Tocaram no problema fundamental. Os quadros de escola não são alargados mesmo quando em sucessivos anos existem horários completos. Não sei em que estudos a médio e longo prazo se baseia esta situação. Se calhar em nenhum. Mas a única explicação (que não é justificação...) é dizer que esses horários não são necessidades permanentes do sistema. Mas sabem eles isso? Estatística populacionais?... parece-me que se estão a servir de nós contratados para fazer o papel que estaria destinado ao QZP para depois poderem simplesmente dispensar os nossos serviços, quando eventualmente não precisarem de nós. Perverso!
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